Hoje 15 de Novembro de 2020 ocorre mais uma eleição em todo território brasileiro, um evento político que definirá para os próximos 4 anos os vereadores e prefeita. É uma parte considerável da política por designar quem irá administrar os mais de 5 mil municípios brasileiros, além do papel essencial dos legisladores que irão acompanhar, fiscalizar e debater a política implantada e a conduta do gestor municipal; além dos mesmos poderem construir projetos de relevância a cidade. Para o paço municipal e a Câmara é a chance de quem assumir defender seu projeto de sociedade: que cidade priorizar? Construir uma política que construa junto com o trabalhador as políticas públicas ou privatizar o governo?
São questões pertinentes a serem refletidas pelo eleitor neste momento. Votar com consciência de classe social, conhecimento de projeto e responsabilidade cidadã. Porém, política é um estado de ser da vida em coletivo. Como falei, eleição é um evento da política.
Fazer política no nosso dia a dia é a nossa essência social: assim a praticamos em casa com a família e vizinhança; no trabalho; e na cidade de toda maneira. É um esforço diário cuidar da vida na "pólis", ou melhor dizendo, na comunidade.
Deixo pra lá que meu vizinho está passando dificuldade financeira? Que a praça do bairro está abandonada? Que os vereadores não debatem a fundo a precarização do SUS (Sistema Único de Saúde) e do Suas (Sistema Único de Assistência social)?
Fica a reflexão.
Cenas do cotidiano
Esses dias pedalando pela Estrada dos Amarais em Campinas/SP, li uma mensagem categoricamente política (todas mensagens exprimem um ponto de vista de uma política se a gente for ver) que foi escrita há décadas atrás pelo pensador Karl Marx: Proletários de todos os países Uni-vos!
A frase pede união dos trabalhadores, da principal força social. Na minha visão as trabalhadoras e trabalhadores representam a humanidade, o sentido de existir em sociedade. E como há em todo mundo, precisamos de cooperação internacional, para assim, lapidar um mundo mais justo e igualitário.
Tenho esperança e uso este sentimento para colocar em prática minhas aspirações de um planeta onde as pessoas consigam se reencontrar e realmente escrever uma história positiva em que todos e todas tenham direito a alimentação, saúde, habitação, lazer. E que o dever de ser honesto, solidário e humano não seja uma obrigação, mas um valor que energiza nosso ser.
Rua Conceição
Michel
